sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

F I M [... até um novo amanhecer]!

A vida é uma fita, um filme daqueles em que o vilão morre sempre antes da palavra ‘fim’! A semana passada, eu o vilão da fita, escrevi um pronuncio de morte, esse fim que antecipava o ocaso da minha escrita. Por ora e até que um dia ressuscite, o que não acontecerá ao terceiro dia, o corpo vai acompanhar os devaneios da alma e voar por aí, chorando as minhas angustias, cantando o onírico do meu ser...

… Há sempre um novo amanhecer,
    Há sempre um novo poema por inventar...

Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Quinta do Anjo, 21 de Janeiro de 2010

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

M O R T E !


Quando me vieres buscar,
Que venhas devagarinho,
Num clamor de mansinho,
Para não me acordar.

Podes sempre me encontrar,
Em terra, mar, no verbo amar,
Podes sempre me chamar,
Mas não me podes domar.

Mesmo quando perecer,
Quero continuar a viver,
Quero continuar a amar…

Podes o corpo arrefecer,
A minha alma emudecer,
Mas não me podes castrar.

Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Quinta do Anjo, 12 de Janeiro de 2011



sábado, 8 de janeiro de 2011

AMOR ESTELAR!




Sou brisa, estrela de vento,
No etéreo te quero beijar.
Na terra não te posso amar,
Amo-te no firmamento.

Abraço as luzes soltas,
Que pões a nu ao passar.
Na paixão do meu sonhar,
O luar em que te ocultas.

Em espaço sideral,
O teu corpo celestial,
É fogo do meu prazer.

Se o teu rumo perderes,
E de mim desapareceres,
O meu destino é morrer!


Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Quinta do Anjo, 7 de Janeiro de 2011