sexta-feira, 20 de maio de 2011

ESTRELA [… no entardecer]!



És um novo amanhecer,
Uma doce ave a cantar,
Um poema por inventar,
Uma estrela no entardecer.


Vieste do surreal do nada,
Uma doce brisa na tarde,
Meigamente, sem alarde,
Entraste na minha vida.


És um idílio do nascente,
Um rio de sol sem poente,
Mar de ondas a desaguar.


Neste frio do meu anoitecer,
És o calor do meu arrefecer,
O fulgor de uma noite de luar.


Carlos Manuel Fernandes Gonçalves