sábado, 31 de julho de 2010

PÔR-DO-SOL!



Em sonhos eu te queria,
Na vida eu te adorava!
Não, não era utopia,
Sinto mesmo que te amava.
Era paixão,
Perdição…


Amei-te demasiado,
Demasiado para te perder!
Triste a sina do meu fado,
Amar quem não posso ter.
Nesta angustia, que canto,
Pôr-do-sol de desencanto.

(Em tempos, escrevi e te disse: 'estranhamente nunca disse que te amo, mas te chamo de amor!'. Hoje, ao dizer-te adeus, te confesso: chamei-te de amor, agora te digo: 'amo-te'!

Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Quinta do Anjo, 26 de Julho de 2010

7 comentários:

intervalo disse...

Os sonhos:sempre digo é alimento para alma e tenho certeza disso,sem eles perderia brilho do olhar,a pele fica sem viço,o sol não aquece e as noites ficam escuras,a chuva não tem beleza,o amor aliado a paixão é uma viagem encantadora.Poeta querido ja disse em outros tempos,tua alma está em tuas palavras em forma de poesia e textos lindos.Nunca deixe de sonhar e escrever.

Desejo que tenha um fim de semana encantador.Beijoss,querido Carlos.

Lia...

Vivian disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carmo disse...

Porque te despedes do teu amor, querido poeta?
Não vivas atormentado
Beijos

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Carlos
Um melancólico poema, mas lindo.

Triste a sina do meu fado,
Amar quem não posso ter.
Nesta angustia, que canto,
Pôr-do-sol de desencanto.

Lindo.

Beijinhos
Sonhadora

Graça Pereira disse...

De que servirá a utopia no amor... se não podemos conhecer seu sabor?
Chamei-te amor outrora...hoje que te digo adeus... amo-te!
Na angustia do pôr -do-sol... a luz se fez sombra... Sem sabor, sem luz por onde caminhar?O Fado nem sempre é triste...ao dedilhar de uma guitarra há resposta concertadas que não vislubraras antes... Os sonhos de amor nunca poderão ser...desilusão!
Beijo
Graça

Vivian disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Oi meu poeta!
Ando sentindo falta da sua visita.
Bjs.