quinta-feira, 9 de setembro de 2010
M O S T O !
Foi em Agosto
Que te conheci.
No ferver do mosto,
O fogo de ti!
O vinho ardeu
E consolidou.
A paixão cresceu,
O tempo passou.
Em rio sem rumo,
O fogo foi fumo,
O amor extinto.
Margem emersa,
Aragem dispersa,
Mágoa que pinto!
Carlos Manuel Fernandes Gonçalves
Quinta do Anjo, 23 de Agosto de 2010
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7 comentários:
Triste mas tão lindo!
Bjs.
Meu querido Carlos
Ardeu como palha no verão, lindo o teu poema...musical.
Estou recebendo os amigos, na comemoração de um ano de blogue,e considero-te meu amigo.
beijinhos com carinho
Sonhadora
Em tempo de vindima, o mosto
É o que fica da uva bem pisada
Se é doce ou amargo o seu gosto
Não sei... já não sei nada!
Belissimo o teu poema...escrito com o coração!
beijo
Graça
...não procuro, eles vêm ao meu encontro, sendo que tu és um deles, talvez o principal...
Obrigada pela lembrança. Beijo nosso, sim, talvez, só tu sabes...
... também te lembro!...
Tempo passa...o fogo adormece,o vinho sobrou somente uma taça,as lembranças não podem ser mágoas.Tua alma escreve belos poemas,querido Carlos.Beijoss meu.Lia...
Belo poema!
Em criança ajudava a pisar as uvas e delas saía o mosto...
Os meus melhores cumprimentos
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