Máscaras em carne viva,
Palhaços em riso de lágrima furtiva…
Tempo de folguedos e foliões,
Folguedos que são fogachos,
Foliões que são palhaços…
Tempo de desfiles e corsos,
Desfiles em feira de vaidades,
Corsos que mascaram realidades…
Tempo de confetes e serpentinas,
Confetes onde esvoaçam ilusões,
Serpentinas onde se enroscam paixões…
Tempo de marchas e de sambas,
Marchas em que tudo é desconexo,
Samba em que o enredo é o sexo…
Tempo de amores e de cinzas,
Amores em máscaras de enganos,
Cinzas onde repousam os anos…
Tempo de Carnaval!
Carlos Manuel Fernandes Gonçalves
Quinta do Anjo, 10 de Fevereiro de 2013