Um poeta olha a vida com desdém,
Para ele este mundo é pouco,
Quer ver sempre mais além.
Vive perdidamente as paixões,
Faz da vida um mundo de utopias,
O real do seu ser são fantasias,
Todos os dias são apenas ilusões.
Os espelhos ficam de lado,
Para esquecer decadências.
A fuga aos amores é cobardia,
Morre, vivendo, em ardências.
Quinta do Anjo, 19 de Agosto de
2012 ( 17H32)