domingo, 28 de novembro de 2010
MARIA [… amor]!
Quando andei perdido na vida,
Pensava na Maria.
Quando encontrei o teu olhar,
Olhava a Maria.
Quando ouvi a tua voz,
Ouvia a Maria.
Quando sonhei contigo,
Sonhava com a Maria.
Quando peguei na tua mão,
Pegava na da Maria.
Quando te abracei,
Abraçava a Maria.
Quando te dei o primeiro beijo,
Beijava a Maria.
Quando fizemos amor,
O corpo era da Maria.
Quando me apaixonei por ti,
Esqueci a Maria.
Hoje que te perdi,
Amo a Maria!
Carlos Manuel Fernandes Gonçalves
Quinta do Anjo, 25 de Novembro de 2010 (15H38)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Meu querido Carlos
O amor é mesmo uma contradição, quando não temos queremos...quando temos, não queremos ou não podemos.
Lindo o teu poema.
Beijinhos com acrinho
Sonhadora
Carlos que rosinhas tão lindas!
São mesmo especiais. importas-te que as guarde para as minhas fotomontagens ?
O teu blogue está cada dia mais lindo.
Este poema é um encanto, mas perdoa-me a minha solidariedade com essa Maria : pobrezinha dela, já reparaste que ao fim ao cabo a ela nunca chegou absolutamente nada, entre estas contradições do poeta :)
Talvez, com um pouco de sorte, chegue a ela, como fizeste chegar a todas nós, este belo poema.
Isso não será pouco.
Há um Mundo ganho na palavra amor .
Parabéns meu amigo, a tua escrita é uma delícia. É sempre um prazer real ler o que tu tão bem escreves.
Um beijo.
Maria
Carlos,
O amor no poema é uma inconstante. Perdemos, ganhámos e ficamos sem nada.
Belo como sempre.
bj
Como podes tu fazer uma marotice dessas com a pobre da Maria?!
Não tens emenda mesmo, poeta dos amores impossíveis.
Continuas a escrever muito bem querido, amigo.
Beijos.
Que sorte tem a Maria!!
Beijo
Graça
Enviar um comentário